O anúncio de que o AEC seria anfitrião da sessão evocativa da Memória das vítimas do Holocausto, com intervenções/debates dinamizados pela DGE e pela APH, foi acolhido como uma boa oportunidade para suscitar junto dos alunos a reflexão sobre um dos acontecimentos mais traumáticos do século XX, e da História da Humanidade.
Esta foi sentida imediatamente como uma boa oportunidade, já que significava uma proposta de abordar temáticas que geram muito interesse junto dos alunos, o qual, embora vago e pouco estruturado, vai sendo alimentado por referências geradas pela cultura de massas, sobretudo cinematográfica e televisiva. Tinha potencial de concitar uma maior atenção dos alunos e gerar um maior interesse, quer devido ao fator novidade, que receber pessoas de fora da escola sempre implica, quer à disrupção de um quotidiano de aulas por vezes rotineiro e em acelerado processo de fadiga. Da perspetiva de um aluno, esse quotidiano representa sempre as mesmas caras e as mesmas vozes de professores, ainda que estes abordassem uma temática do seu interesse, como o Holocausto. Oportunidade ainda pelo significado que tem a abertura da escola à comunidade e trazer a comunidade para dentro da escola, trilho que ainda tem caminho a percorrer, caminho em que se adivinha um destino virtuoso, e que se deseja renovado.
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